Vida artificial, arte transgênica, cultura digital. Seria o fim da arte, propriamente? Priscila Arantes prova que não. A partir de pesquisas, análises, entrevistas e estudos, a autora traça, em linguagem objetiva e clara, um panorama do desenvolvimento da história da estética digital, especialmente no Brasil, após a década de 1990, em que a interconexão de diversos campos das artes com os meios tecnológicos, científicos e midiáticos traz à tona muitas discussões sob os pontos de vista estético, ético, racional e sociológico.
A obra é dedicada aos iniciantes, abrangendo todas as etapas de produção de uma história em quadrinhos, oferecendo dicas úteis e técnicas diversas para ajudar o leitor a produzir sua própria HQ (História em Quadrinhos) ou para compreender minuciosamente os detalhes que envolvem essa fascinante arte. São 144 páginas divididas nos capítulos: Anatomia da figura masculina, Anatomia da figura feminina, Criação de personagens, Cenografia, Produção de roteiros, Quadrinização e Ferramentas.
Muitos foram os papéis sociais da mulher brasileira nos três últimos séculos. E as artes plásticas têm sido seu espelho, revelando retratos das mais variadas épocas. Sobretudo na pintura, podemos definir claramente o papel da mulher em diversos momentos da história nacional, por vezes nos surpreendendo com seu comportamento de vanguarda e suas conquistas numa sociedade tida como patriarcal e machista. A autora nos conduz por um roteiro que espelha esses múltiplos papéis, num trabalho minucioso e dedicado de resgate das representações femininas.
Resgate da vida e do pensamento de um dos economistas mais brilhantes do século XX, praticamente inédito no Brasil, a obra apresenta a filosofia de Georgescu, que contrastava com o pensamento econômico da época, o qual impedia o diálogo com a ecologia e qualquer questionamento de crescimento. Segundo ele, é impossível manter os atuais níveis de crescimento sem que as futuras gerações arquem com os ônus da irresponsabilidade, sendo necessário que a economia não só deixe de crescer, mas que em algum momento passe a decrescer.
A alegoria e a fotografia sempre mostraram estreitos vínculos. Luiz Monforte, artista construtor de imagens, autor de trabalhos em artes visuais que lhe valeram vários prêmios nacionais e internacionais, discute e ilustra com singularidade esses vínculos. Ele apresenta suas criações - fotoalegorias que visam despertar emoções estéticas diversas no leitor, revelando potencialidades plásticas da fotografia - e ilustrações alegóricas de relevantes artistas, sobretudo do período renascentista.
Em Conhecendo o mar do Brasil: litoral e ilhas, Cristiano Burmester foca suas lentes sobre a grande diversidade de ecossistemas existentes ao longo dos mais de 8 mil quilômetros de costa brasileira. Praias, falésias, dunas, mangues, encostas, deltas e ilhas guardam riquezas inestimáveis aqui reveladas em belíssimas fotos, acompanhadas de informações importantes que dão a conhecer esses ecossistemas e incentivam a sua preservação.
Vivemos, no Brasil e na América Latina por inteiro, uma fase de grande visibilidade para os temas sociais e econômicos abordados nesse livro. O momento é oportuno para submetê-los ao crivo dos especialistas aqui reunidos, que produziram dez ensaios de grande atualidade, numa linguagem fluente e com absoluta independência. Questões abordadas: educação, saúde, emprego, habitação, proteção social, infraestrutura, reforma tributária, inovação, comércio internacional e serviços financeiros. Prêmio Jabuti 2008 - Economia, Administração e Negócios
Cristiano Mascaro é reconhecido como um dos mais talentosos fotógrafos de arquitetura do país. Nas cenas flagradas sem artifícios, tem-se a impressão de que nelas o nada acontece. Munido de um olhar essencialmente em preto e branco, ele documenta nesse livro o que escapa aos olhos comuns: as luzes que revelam as interseções do concreto, as perspectivas, os ângulos, o gesto simples, imagens que narram uma realidade invisível no meio urbano. Coleção Senac de Fotografia nº 11.
Em um mundo cada vez mais marcado pela presença de câmeras digitais, muitas vezes acopladas a celulares e tablets, discutir a fotografia como uma atividade especializada, pertencente ao mundo das artes, pode parecer, para muitos, fora de contexto. Atualmente, todos nós podemos tirar uma fotografia, editá-la e, depois, compartilhá-la e exibi-la em álbuns, porta-retratos e redes sociais, como uma forma de tomar nota da vida cotidiana ou de guardar lembranças. Em Diálogo/fotografia, Marcia Tiburi e Luiz Eduardo Achutti retomam, por meio da prática pedagógica fundamental, o diálogo, questões de grande importância para aqueles que se põem a pensar sobre a fotografia (sobre a sua história, o seu desenvolvimento e o seu papel): Há reconciliação possível entre a fotografia e a arte? Ou não há necessidade de reconciliação uma vez que nunca houve cisão? A fotografia é, então, uma forma de arte? Ou é toda arte uma forma de fotografia? Questões tão sérias quanto provocativas são discutidas de maneira leve e prazerosa. Não se trata de um livro de teoria, mas de uma correspondência entre dois amigos intelectuais que, ao explicarem seu pensamento um para o outro, nos ensinam e nos convidam para o diálogo.
Edgar Moura estagiou na redação do jornal Última Hora como fotógrafo e aprendeu a arte do fotojornalismo. Na Bélgica, graduou-se em fotografia e cinema. Durante os estudos entrevistou Raymond Depardon, fundador da agência Gamma, de cujo quadro de profissionais logo passou a ser parte. Num de seus trabalhos para a agência conheceu Ruy Guerra e combinaram fazer um filme juntos, ele como fotógrafo. Levou para o cinema o olhar jornalístico, e desde então já fez mais de 40 trabalhos. Coleção Senac de Fotografia nº 13.
A teoria e a prática do equipamento, que naturalmente envolvem aspectos da física e em especial da óptica, são sintetizadas pelo autor em cinco capítulos referentes à luz, às objetivas, à câmera, aos novos recursos digitais e ao trabalho de rotina no estúdio, com ênfase na fotometria e na iluminação.
Flávio Damm pode ser considerado o verdadeiro fotógrafo de rua. Sempre registrando em preto e branco o que vê. Gosta de gente que caminha solta e de dar atenção a coisas que poderiam passar despercebidas pela maioria das pessoas, com olhos que, mesmo jornalisticamente, nem sempre encaram o fato de frente, mas trazem o entorno, a presença pela ausência. Da primeira foto publicada para cá, foram 64 anos nos quais Flávio Damm nunca deixou de fotografar. Coleção Senac de Fotografia nº 17.