A rápida evolução por que passou, nas últimas décadas, a reflexão sobre os problemas relacionados ao meio ambiente é analisada aqui por José Eli da Veiga. Do desprezo de medidas de controle da poluição atmosférica ao estudo pormenorizado da relação entre meio ambiente e desenvolvimento sustentável em curso hoje, a mudança de perspectiva foi grande, mas a necessidade de ampliar ainda mais o grau de consciência e responsabilidade sobre o tema ainda perdura.
Este livro apresenta ao leitor, de maneira objetiva, informações importantes sobre a gestão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tema de grande importância para o controle de exposições nos mais variados ambientes de trabalho. A obra preenche um espaço na área de segurança e saúde do trabalho e direciona o trabalhador para a prática de gestão nas ações de higiene ocupacional a qual, além de ter como objetivo prevenir os danos à saúde, poderá também promover o gerenciamento adequado dos recursos e a adequação legal para qualquer tipo de negócio. O livro também irá subsidiar o leitor com informações sobre histórico e legislação trabalhista e previdenciária, com capítulos específicos sobre a estrutura e a documentação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), bem como fluxogramas de decisões, integração do PPRA com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros programas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), gestão de riscos e o eSocial, projeto do governo federal que envolve um sistema de coleta das informações para fins trabalhistas, previdenciários, fiscais e de apuração de tributos e do FGTS.
Apresenta um ensaio relacionando o aquecimento global à ação humana, conforme constatações feitas pelo IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change; um segundo texto associando o aquecimento global a um ciclo geológico do planeta (opinião defendida pelos cientistas chamados céticos); e, por fim, um terceiro ensaio que procura conciliar argumentos das duas linhas de pensamento.
Se é verdade que a escassez do petróleo está próxima, faz-se necessário então a introdução de novas formas de energia. Nesse contexto, nos deparamos com as tentativas de disseminação dos biocombustíveis. Mas seria essa, realmente, uma forma de energia limpa? Quais são as suas contribuições e quais podem ser suas consequências? Esse livro se propõe a responder a essas perguntas no momento em que diversas alternativas são discutidas em todo mundo.
O desenvolvimento urbano coloca questões urgentes para a sociedade contemporânea, entre elas a destinação dos resíduos sólidos, sua reciclagem e disposição adequada no meio ambiente, a necessidade de políticas públicas eficazes bem como ações empresariais pautadas pela responsabilidade compartilhada. Nas cidades brasileiras, uma enorme quantidade de catadores atua na cadeia de reciclagem realizando um trabalho importantíssimo que possibilita o reaproveitamento de materiais e sua incorporação a novos produtos e processos. Motivados pelo impacto social desse trabalho, Senac São Paulo e Sesc São Paulo se unem na publicação Cadeia de reciclagem: um olhar para os catadores, um convite a professores, movimentos sociais, agentes econômicos, pesquisadores, ambientalistas e público interessado para pensar numa forma mais justa de distribuição dos ganhos gerados pela atividade, e, além disso, compreender a corresponsabilidade de consumidores, poder público e empresas como elementos essenciais dessa cadeia.
Como a poluição está afetando a vida na Terra? Quais as consequências das mudanças climáticas? Como a população tem crescido e como o consumismo desenfreado tem causado danos ao planeta, impactando a maneira como vivemos? Com base nos mais recentes estudos científicos e utilizando infográficos, o ambientalista Tony Juniper revela os principais desafios que enfrentamos e aponta meios que podem ajudar a reverter esse cenário. Com este lançamento, o Senac São Paulo visa estimular o necessário debate sobre a questão ambiental e a procura por soluções mais sustentáveis em nosso cotidiano.
A sustentabilidade aparece como desafio ao comando das organizações. A necessidade de mudanças endógenas, o empreendedorismo social, a questão da cidadania solidária e outros temas instigantes fazem parte da agenda para a sustentabilidade. Diante do questionamento ao desperdício e ao consumismo sem freios, prepara-se um caminho que se impõe pela sustentabilidade. O jornalista Ricardo Voltolini entrevista empresários pioneiros, que têm uma visão mais integrada de seus negócios com o contexto ambiental e social, que contam o que fizeram para tornar suas empresas sustentáveis.
As ações de desenvolvimento local vêm ganhando força diante da constatação de que investimentos em infraestrutura muitas vezes não conseguem melhorar a vida de um grupo de pessoas. Muitos projetos falham por falta de participação dos moradores e pela visão equivocada, entre os técnicos, de que o desenvolvimento é um processo linear simples. A partir dessa análise, este livro se propõe a auxiliar a implantação de um projeto que promova a conservação ambiental e fortaleça o convívio das comunidades.
O livro aborda temas relacionados ao meio ambiente, como biogeografia; climatologia; direito; economia; hidrologia; geografias urbana, rural, cultural e social; geopolítica; morfologia; urbanismo. Essas áreas são tratadas por 40 especialistas e foram coordenados por Yvette Veyret, professora da Universidade Paris 10, na França. Para as questões relativas ao Brasil, contou com a colaboração de Maura Campanili, geógrafa e jornalista especializada na área socioambiental.
Para superar as limitações dos usos disciplinares da ciência jurídica voltada ao meio ambiente - e com o intuito de aproximar da realidade a proposta de desenvolvimento sustentável contida no discurso institucional - o autor propõe a construção de um referencial teórico de integração entre direito, gestão e as políticas ambientais, por meio do diálogo com as práticas da gestão ambiental. A proposta do livro é aprimorar o papel desempenhado pelo direito ambiental na sociedade contemporânea, trazendo assim mais eficiência às políticas ambientais brasileiras.
Questões de alterações climáticas, erosão da biodiversidade, gestão da água, do ar, dos resíduos estão intimamente ligadas a questões de importância econômica, científica, médica e política. Como gerenciá-las de forma adequada? O pesquisador da área de ciências econômicas Vivien propõe discutir-se a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes nas sociedades atuais. O livro traz à tona os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas.
Conceitos como civilização e progresso nunca vibraram em plena harmonia com a natureza que os cerca, nem foram exemplos de respeito às diferenças e minorias. Hoje, considera-se que direitos humanos, biodiversidade, regulação climática e responsabilidade social não são comparáveis - mas tampouco incompatíveis - com lucro e livre mercado. Essa coletânea de ensaios aborda essa complexa conjuntura a partir de diferentes pontos de vista, com o intuito de fornecer subsídios para uma discussão aprofundada do impasse sobre a perspectiva de desenvolvimento econômico.